quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

04/12/2013 - COMO TODOS SABEM.. FOI ADIADA PARA O ANO DE 2014 A LEITURA ABREVIAÇÕES E SENTENÇA DO BRESSER. A ASSOCIAÇÃO C.A.P'88. ESTARÁ AVERIGUANDO A POSSIBILIDADE DE PRESENÇA ANO QUE VEM A BRASÍLIA/DF. PARA ACOMPANHAMENTOS DOS MÉRITOS.


ATENÇÃO 
SEGUE-SE NA ÍNTEGRA O ANDAMENTO DA SEÇÃO ORDINÁRIA DOS PLANOS ECONÔMICOS BRASILEIRO - BRESSER.
 

JULGAMENTO DOS PLANOS BRESSER BRASILEIRO.

13:54
Na época, os bancos fizeram mudanças na correção das cadernetas, passando a aplicar índices mais baixos do que os usados até então. Esses novos índices foram determinados nos planos econômicos.

13:54
Os bancos dizem que os poupadores não tiveram perdas com a substituição do índice de correção da poupança e afirmam que só estavam cumprindo a lei.

14:44
Começa a sessão do STF.

14:46
Ministro Marco Aurélio propõe que os processos não sejam julgados hoje e pede que sejam agendados para o início de 2014.

14:47
O presidente do STF, Joaquim Barbosa, diz que o anúncio dos julgamentos foi feito com razoável antecedência. Segundo ele, o julgamento deve durar cerca de quatro sessões.

14:48
Barbosa consulta os relatores dos processos sobre a possibilidade de adiar os julgamentos da poupança.

14:49
O ministro Gilmar Mendes concorda com o adiamento para o início de fevereiro.

14:50
O ministro Dias Toffoli também não se opôs.

14:50
O ministro Ricardo Lewandowski se diz pronto para iniciar o trabalho, mas "se curva" à vontade dos colegas, pelo adiamento.

14:51
O ministro Celso de Mello diz que o STF poderia começar o julgamento e continuar no próximo ano, se necessário.

14:52
Mello afirma que há grande expectativa da sociedade e do governo.

14:52
Joaquim Barbosa afirma que há expectativa "gigantesca" nas esferas inferiores da Justiça para decidir a respeito do assunto. "Há milhares e milhares de processos à espera desta decisão".

14:53
O ministro Teori Zavascki propõe que sejam ouvidas as sustentações dos advogados dos bancos e dos consumidores agora. No ano que vem, ocorreria o julgamento em si.

14:56
A ministra Rosa Weber diz que seria interessante ouvir todos os representantes.

15:00
Lewandowski diz que poderia haver leitura dos relatórios e espaço para os representantes falarem, mas com julgamento prosseguindo já neste ano.

15:01
Celso de Mello insiste em que o julgamento começo hoje mesmo.

15:03
O plenário decide iniciar a leitura dos relatórios e a audiência dos representantes dos bancos e dos poupadores, deixando o julgamento em si para o próximo ano.

15:07
O presidente do STF, Joaquim Barbosa, lê os processos e as entidades envolvidas.

15:12
Começa a falar o ministro Ricardo Lewandowski, relator do primeiro processo, uma arguição de descumprimento de preceito fundamental. Trata de desconsiderar direito adquirido nos diferentes planos econômicos, com relação à remuneração de investimentos.

15:15
Nesse processo, a Confederação Nacional do Sistema Financeiro (Consif), que representa os bancos, argumenta que houve exagero de ações para pedir correção da poupança. A entidade solicita que sejam suspensas ações provisórias em níveis inferiores da Justiça, deixando a decisão final para o STF.
 
15:17
Segundo Lewandowski, a Consif argumenta que a correção da poupança não se encaixa nos caos de direito adquirido.
 
15:20
A Consif (Confederação Nacional do Sistema Financeiro) também pede que o STF não aprove a correção da poupança para garantir a "segurança jurídica" no país.  

15:27 
O ministro Dias Toffoli, relator de outro processo, começa a falar no plenário. O processo foi instaurado a pedido do banco Itaú, argumentando também inexistência de direito adquirido na correção das poupanças.

15:29
O ministro Gilmar Mendes começa a ler relatório de processo requisitado então pela Nossa Caixa (banco estadual de SP comprado pelo Banco do Brasil).
 
15:38
Representantes das partes interessadas na correção das poupanças começam a falar no plenário do STF.

15:45
O advogado Arnoldo Wald, que representa a Consif (entidade dos bancos), começa a falar contra a correção das poupanças afetadas pelos planos econômicos.
 
15:48
O advogado citou mudanças nas moedas feitas em outros países e também no Brasil, no passado, sem que houvesse contestação judicial.
 
15:52
Wald argumenta que, nos dez primeiros anos após os planos, não houve grandes contestações. Os processos começaram depois.

15:53
A mudança de indexadores para remunerar aplicações não pode ser proibida por lei, argumenta o representante dos bancos. E, por isso, segundo ele, não há como indenizar os poupadores.
 
15:54
Arnoldo Wald encerra pedindo reconhecimento da constitucionalidade dos planos econômicos, não concedendo reajustes às poupanças.

16:02 
Começa a falar no plenário do STF a advogada do banco Itaú, Claudia Politanski. Esta sessão que discute a correção de poupanças afetadas por planos econômicos tem a participação das partes envolvidas (bancos e clientes).

16:04
A advogada do Itaú afirma que não houve perda para os poupadores. Pelo contrário, houve aumento real do poder de compra das poupanças.

16:06
Segundo o Itaú, os representantes dos clientes pedem o pagamento duplo da inflação, causando prejuízo aos bancos. 16:12

Claudia afirma que o direito repudia o enriquecimento sem causa e encerra a participação do Itaú.

16:15
Eros Grau, ex-ministro do STF, agora advogado do Banco do Brasil, começa a falar no plenário do Supremo.
 
16:17
Grau reafirma, como outros advogados de bancos nesta mesma sessão do STF, que não há direito adquirido na correção de índices da poupança. "Cada poupador teria o direito de criar sua própria moeda?", pergunta o advogado.
 
16:06
Segundo o Itaú, os representantes dos clientes pedem o pagamento duplo da inflação, causando prejuízo aos bancos.
 
16:25
O presidente do STF, Joaquim Barbosa, suspende a sessão por 30 minutos.

 17:30 

O presidente do STF, Joaquim Barbosa, anuncia que após compulsar os adentro, delega para ano de 2014 a resolução do mérito.

 

ENCERRADA A SEÇÃO.

Joaquim Benedito Barbosa Gomes

BRASÍLIA/DF/ 27 DE NOVEMBRO DE 2013.

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