quarta-feira, 31 de outubro de 2012

30.10.2012. SÉCULO DIÁRIO -ES. " COMPANHEIROS (as) DA ATIVA. APOSENTADOS. VIÚVAS.PENSIONISTAS. EX-FUNCIONÁRIOS. VAMOS PRESTAR AS DEVIDAS ATENÇÕES NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES DO SINDICATO SINDMETAL PARA ANO QUE VEM. VEJAM O QUE DIZ O NOSSO CAETANO ROQUE

SÉCULO DIÁRIO DO ES. (WWW.seculodiario.com), ACOMPANHEM OS SENHORES TAMBÉM, NUNCA É TARDE PARA SE INSTRUIR E PASSAR A TEREM NOÇÕES.VERIFICAREM DE ONDE PARTE OS ERROS .....
COLUNISTAS.
 Eleições à vista
Metalúrgicos e rodoviários vão às urnas, mas cadê a ideologia?
Por.
Caetano Roque
30/10/2012 10:19 11:25

No próximo ano acontecerão duas importantes eleições para o movimento sindical: a dos metalúrgicos e dos rodoviários. Há alguns anos, essas eleições movimentavam o Estado, a categoria se envolvia no processo e o movimento ganhava às ruas. Nessa época, dirigente não ganhava para fazer sindicalismo, trabalhava por ideologia.

Atualmente, o cenário é outro. Os dirigentes recebem bons salários à frente dos sindicatos e a categoria não se envolve mais, não acredita muito na defesa dos interesses por parte de seus representantes. Será que a ideologia acabou?
"

As grandes empresas, como a Arcellor Mital matem a mesma prática de demitir quem se sindicaliza. Se o cara registrar chapa, está na rua, antes que ganhe porque depois fica proibido. Isso não é novidade, vale frisar. Só que, no passado, a Arcellor tinha 80% de seus trabalhadores sindicalizados, hoje não chega a 10%. Naquela época ela demitia assim mesmo, mas a categoria era forte. Teve grandes conquistas no passado. "

Hoje o movimento se enfraqueceu e o poder da empresa é ainda mais forte dentro do sindicato. Daí vem o grande número de terceirizados e a falta de um atendimento aos trabalhadores que sofrem com os problemas de saúde e de acidentes dentro da empresa, sem falar nos baixos salários.

No caso dos rodoviários, a situação é mais complicada ainda, há uma evidente parceria entre o sindicato e as empresas. Assim que as tarifas começam a ser discutidas, o movimento cresce em relação ao reajuste salarial. O que é extremamente temerário, já isso coloca refém a população, que depende do transporte público.


Nesse esquema contam também com a movimentação dos seguros e planos de saúde. Uma manobra terrível. Os trabalhadores continuam achando que recebem reajuste e as empresas fingem que pagam. O sindicato media essa conversa mole e leva o dele.

A prática desses dois sindicatos tem servido de escola para o restante do movimento. Como os dois estarão em disputa eleitoral no próximo ano, seria uma oportunidade de se discutir não apenas quem vai comandar, mas como vai comandar o sindicato e discutir o papel do movimento nessa nova dinâmica imposta pelo desenvolvimento.


Se liga trabalhador!

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